Produtores rurais de todo o Brasil, constantemente, buscam formas de enfrentar os principais desafios que ameaçam a produtividade na agropecuária. Entre alguns dos problemas mais frequentes estão: preocupações com os espaços de confinamento, com a saúde do rebanho e também os danos causados por carrapatos – um problema que se intensifica mais em determinadas épocas do ano.
As perdas podem ser muito impactantes no negócio. De acordo com pesquisas da Embrapa (2019), a agropecuária brasileira chega a perder, todos os anos, cerca de R$ 9 bilhões devido a danos causados pelo carrapato-do-boi. Nesta perda, estão inclusos os custos com medicamentos, redução de peso e, ainda, morte de animais decorrentes de problemas como a tristeza parasitária bovina (TPB). É preciso agir com estratégia para combater o problema. ⠀
Os carrapatos provocam nos animais sintomas como coceira e irritação nos animais. A ferramenta ideal para se combater o carrapato é o controle estratégico. Sempre com ações de manejo eficientes e planejadas para atuar em várias “etapas” do ciclo de vida.
Os carrapatos maiores são as fêmeas ingurgitadas, ou seja, que já foram fecundadas e estão repletas de ovos. Após completar um ciclo, e se alimentar de sangue bovino, elas caem no solo encerrando a vida parasitária. Ao caírem nas pastagens, procuram o melhor local para proteção dos ovos, em geral, as moitas de capim, abrigadas do sol. É possível tomar medidas que fortaleçam os animais contra este desafio.
A Nutriphós conta hoje com Núcleos de Tratamento Homeopáticos (NTHs) muito eficientes para o controle do problema. Por exemplo, o NTH Ectoderm é indicado para o controle de carrapatos bovinos Rhipicephalus (Boophilus),e também mosca-dos-chifres. Entre algumas de suas propriedades, este NTH possibilita maior espaçamento no uso de carrapaticidas, diminuição no uso de produtos químicos, e, por consequência, menor risco de intoxicações do animal. O NTH Ectoderm também tem o efeito de “blindagem homeopática”, quase atuando como um repelente natural para o problema, reduzindo a incidência de carrapatos no animal.
Épocas de maior proliferação
Fique atento! A fêmea do carrapato se desprende do couro do bovino e na pastagem coloca milhares de ovos. Estes, viram larvas e, em cerca de uma semana, já começam a se hospedar no gado. Em aproximadamente 21 dias, o parasita passa pelas fases de larva, ninfa e paraninfa e quando adulta a fêmea cai no solo e inicia novamente o ciclo. Uma fêmea pode botar até 3 mil ovos. Cada um destes ovos podem se manter viáveis no pasto por até 200 dias, aguardando condições climáticas ideais como no verão.
Estes ovos irão gerar larvas (micuins) que irão se hospedar em outros animais e iniciar um novo ciclo .O recomendado para especialistas é combater infestações investindo em manejos atuantes na geração mais vulnerável e assim, enfraquecer as demais e facilitar o trato.
Para um controle ainda mais eficaz, outra indicação da Nutriphós é o NTH Endecto,Núcleo de Tratamento Homeopático auxiliar no controle de carrapatos, mosca-dos-chifres, dermatites, e também de verminoses, que afetam a qualidade do rebanho. Este núcleo pode ser usado no tratamento de miíases e pododermatites além de auxiliar no controle dos principais parasitas internos.
A Embrapa, por meio de pesquisas, desenvolveu o Programa de Controle Estratégico dos Carrapatos revelando que no Sudeste a geração de carrapatos entre os meses de janeiro e abril é mais fraca devido ao excesso de calor. Nesse período, recomenda-se aplicar carrapaticidas nos animais a cada 21 dias, em média. No decorrer do ano, fora deste período, é indicado o uso de aplicações adicionais, caso seja observado aumento na quantidade de carrapatos, sobretudo no mês de setembro, quando a temperatura em elevação faz a germinação dos ovos.
Assim como em outras parasitoses, mais de 90% dos carrapatos se encontram nas pastagens e apenas 5% está diretamente presente nos bovinos. Por isso, o combate eficiente deve ser focado na diminuição populacional presente no pasto. Ações como o monitoramento da produção, e também uma análise de carrapatos recolhidos no próprio rebanho permitem determinar outras formas de agir para controlar o problema.
Fique sempre atento e garanta bons resultados na produção, livre de doenças!
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(Fontes: G1 Agro, AgroLink e Embrapa)
